Pelo bem do clima do planeta: manter as florestas intactas e reduzir o uso de petróleo.
A Conferência do Clima (COP30) não é uma arena política, mas um fórum crucial para abordar a crise climática e encontrar soluções para manter o aquecimento global em 1,5ºC. A escolha de Belém como sede foi motivada pela importância da Amazônia para o equilíbrio climático e pela capacidade da cidade em receber um evento dessa magnitude.
No entanto, receber mais de 50.000 pessoas requer planejamento cuidadoso em áreas como acomodação, locais de reunião, segurança, transporte, alimentação e lazer. O evento também deve deixar um legado positivo para a região, promovendo um estilo de vida sustentável que gere empregos e renda sem comprometer a floresta.
Belém enfrenta desafios como inundações, saneamento precário, transporte ineficiente e déficit habitacional. O Presidente Lula apoiou a escolha da cidade e disponibilizou recursos para obras de infraestrutura.
Autoridades locais devem unir esforços para priorizar investimentos nas obras mais essenciais, evitando projetos supérfluos ou caros. O foco deve ser em aprimorar áreas fundamentais para o turismo, como saneamento, arborização, transporte moderno, infraestrutura hoteleira e cultural.
O novo modelo econômico da região deve enfatizar pesquisa e financiamento para valorizar os produtos florestais, gerando oportunidades para os mais de 28 milhões de habitantes da Amazônia. A educação ambiental e a transparência são cruciais para envolver a população sobre os objetivos da COP30 e a importância de combater as mudanças climáticas.
O sucesso da COP30 em Belém dependerá da capacidade da cidade em superar seus desafios, deixando um legado positivo para a região e inspirando ações concretas para enfrentar a crise climática.
Zé Carlos do PV 